| 26 de julho de 2018 |

É em um galpão no Bairro Amambaí, em Campo Grande, que funciona desde o início do mês a Central de Monitoramento Virtual, que controla os movimentos de 1.030 detentos do sistema carcerário de Mato Grosso do Sul. São custodiados em uso de tornozeleira eletrônica, fiscalizados durante as 24 horas do dia em suas idas e vindas.

Uma equipe de 20 servidores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) utiliza modernos computadores, cujas telas são semelhantes à de qualquer GPS instalado em um celular atual, para saber em tempo real a localização dos detentos. Qualquer quebra de rotina estabelecida na decisão judicial, chamada de violação, é imediatamente alertada por avisos sonoros e são tomadas medidas, desde o acionamento imediato da Polícia Militar até a comunicação ao juiz da Vara de Execução Penal .

“Cada caso é um caso. Temos aqui várias situações. É preciso desmistificar a tornozeleira; são pessoas com restrição total da liberdade até com autorização para circular por todo seu município”, disse Ricardo Teixeira de Brito, diretor da unidade.

A desmistificação não é à toa. Desde que o equipamento ganhou as manchetes com a prisão de políticos e empresários famosos, beneficiados com a pena alternativa, a ideia geral da população sobre o tema ia de programas de TV, como “Big Brother Brasil”, em que pessoas são confinadas em uma casa vigiada 24 horas por câmeras, até as artes, passando por obras literárias como “1984”, de George Orwell, e filmes como “Minority Report – A Nova Lei”, de Steven Spielberg. Em ambas produções, há uma premissa distópica de uma sociedade futurista monitorada constantemente por seus estados para se evitar crimes.

 

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